Visitante inesperado.
Vinha caminhando distraída pelo parque,
quando percebi à minha frente um pequeno bichinho, diferente, nada vulgar.
Resolvi parar para olhar, era
independente, irreverente e até inconsequente.
Parecia estar brincando, mas que nada, estava
mesmo era se exibindo e me observando.
Esperto,
sempre atento, arisco e imprevisível.
Um daqueles bichinhos fujões, que se
assustam por nada.
O
pequenino estava desconfiado.
Queria acalmá-lo e sem saber o que
fazer comecei a sussurar:
– Não fujas, nem te escondas.
– Não te vás, vem para mim.
– Sou tua amiga não tenhas medo.
– Vem aqui que eu te conto o meu
segredo. Falei, falei, falei... De nada adiantou.
Ele só me olhava, e bem de longe me
observava.
Pobrezinho! Por que teme tanto assim
quem só quer seu bem?
E assim, sem mais nem menos, ele
sumiu.
Tão ariscos! Pequenos, nos inspiram aproximação, cautela, proteção, cuidados...
ResponderExcluirAdorei sua criação - fico muito feliz em ver colocações como essa - fazem-nos sentir dentro da história!
Um grande beijo a essa escritora amiga!
Oi amiga!
ExcluirObrigada, seus comentários me motivam a continuar escrevendo. Besos