segunda-feira, 16 de julho de 2012

Falhei com "minhas meninas"


Uma falha
Queria semear tulipas em volta da minha casa nova, obviamente não o fiz, pois não estou na Europa e nosso clima não permitiria que elas germinassem.
Decidi plantar gazânias, afinal elas são notáveis para canteiros e também toleram baixas temperaturas.
Comprei incontáveis mudas de todas as cores.
Chamava-as de “minhas meninas”.
 Misturei terra preta e adubo com a terra nativa, para enriquecer o solo.
Plantei-as de maneira que as cores ficassem intercaladas, defendi-as dos ataques permanentes das formigas, reguei-as uma a uma e assim cheias de mimo elas foram crescendo e florindo.
Quando estavam lindas e viçosas, chegou à época das chuvas e para minha tristeza e decepção, as gazânias foram melando e morrendo.
Por quê? Porque a burra aqui não percebeu que o local escolhido não tinha o escoamento de água adequado para elas, o terreno empoçava.
 Falhei com elas, mas consegui salvar umas poucas mudas e aprendi a duras penas, que o amor e a dedicação não bastam, tem que haver conhecimento e planejamento para que se tenha sucesso.
Isso se aplica a vida humana? Nem sempre, porque existem os imprevistos e esta palavra em si, já diz tudo.
Como se preparar para o inesperado, para a deslealdade e para a falta de ética?
Seria conhecendo as pessoas, depositando confiança no semelhante?
Impossível! Eu estou convencida de que o inesperado só acontece para com os crédulos, despreparados, sem malicia, mais conhecidos como otários e trouxas.
Acho isso degradante e covarde, mas não há solução.
Você se encaixa na classe dos otários e trouxas como eu?
Prepare-se, pois a caminhada é longa e árdua.
Apesar dos meus erros ao plantar meus canteiros com gazânias, algumas eu consegui salvar, trocando-as de lugar. Simples assim.
Moral da história? Isso depende de sua interpretação.
Enquanto você tira suas próprias conclusões contemple as fotos das “minhas meninas” que consegui salvar.















Nenhum comentário:

Postar um comentário