quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Valentia ou resignação

Dou lugar à valentia ou ao conformismo?
 
A primeira coisa que fiz ao acordar foi perguntar se o dia estava bonito e me responderam: O dia está lindo.
Levantei com o ímpeto de tomar o meu café, pegar o carro do meu filho e ir para o Parnaso e caminhar pela Trilha Suspensa.
Ao tirar o pé da cama, senti o meu corpo doente.
Neste momento o Parnaso se transformou em um sonho quase impossível.
Minha mãe sempre me chamou de guerreira, eu respondia que não era guerreira e sim maluca. Maluca, pois me atirava nas coisas de cabeça, sem medir muito as consequências. Pensava eu quero e pronto, superava qualquer obstáculo que se apresentasse sem medo.
Fazemos muito isso quando somos jovens, mas com a idade nos acovardamos, calculamos tudo,  dando espaço para o medo se instalar.
Nunca fui inconsequente, mas sempre consegui o que quis.
E agora? O Parnaso com minha amada Trilha Suspensa ficou tão distante, quase inatingível.
Minha realidade é outra, meu corpo não responde, as dores são minhas companheiras.
Abro a janela do meu quarto e observo as montanhas. A vista é um presente de Deus, mas a minha amada Natureza está muito longe.
 O que faço agora? Dou lugar à minha valentia louca ou me conformo?



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