terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Você REALMENTE gosta?




Tenho a impressão que nasci do avesso, de cabeça para baixo, fora da época, ou quem sabe no planeta errado.
Quando discordo com alguma coisa dizem que gosto de criar polemica, mas o que não entendem é que detesto que subestimem a minha inteligência e que tenho o direito do livre pensar.
Adoro a diversidade de ideias, porém quero distância dos catequizadores.
Parabéns para aqueles que discordam de mim, contudo, cada um no seu quadrado.
Por exemplo, para mim o Natal se transformou em luzes piscando e troca de presentes. Onde fica o aniversariante?  Para muitos esta data é sinônimo de tristeza, de vazio, de saudade de alguém que não está ou de que já se foi para outro nível.
Vejo tudo desfocado, sem nexo e isso me assusta, mas não há oculista que resolva.
Onde foram parar os bons costumes, a educação, a ética, a honestidade, a solidariedade, a amizade, o respeito, a fidelidade, a igualdade, a responsabilidade, a lealdade e o amor?
Em compensação a hipocrisia, a falsidade, a mentira, a ganância, a deslealdade, a roubalheira, os escândalos, a impunidade e a corrupção estão por toda parte.
A moda do “toma lá dá cá” que pegou em 2015, não deu certo para mim e para você?
Não perco mais meu tempo falando em políticos ou partidos, já que no momento nada posso fazer para mudar a realidade vergonhosa em que nos encontramos.
O que não quer dizer que sou cega, surda e muda.
Sofro as dores do corpo, da alma, do planeta agonizante e de ser humana.
Comemorar o ano novo?  UHUHUHU... 
Quem quer mais ilusões em 2016?
 Poupem-me, por favor. Não me iludo com mais nada, muito menos com mudanças que cabem a certo tipo de seres humanos.
Sofro as dores do corpo, da alma, do planeta agonizante e de ser humana.
Não me esqueço de tantas coisas que aconteceram ao longo de 2015.
 A desgraça que abateu a cidade de Mariana e adjacências foi de consequências incalculáveis, causadas pela ruptura de barragens CONTAMINADAS. Poderiam ter sido evitadas?  Por que não tocam mais no tema?
Tivemos muitas áreas atingidas pela seca, agora enchentes, terremotos, furacões, atentados terroristas espalhados pelo mundo, homens bomba, no Brasil nasceram TRÊS mil crianças com microcefalia, milhares de pessoas morrem seja por causa da violência, seja por falta de atendimento médico, etc.
Alguém pode me explicar por que fazer o mal, se fazer o bem é muito mais fácil e gratificante.
Só há duas palavrinhas mágicas que me ajudam: Fé e gratidão.                                             


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Borboletas! Sim ou não?





Lembro-me de muitos ditados que meu pai usava, citarei apenas alguns que me vem a mente:
“Dou um boi para não entrar em uma briga e uma boiada para não sair.”
“Quem tem telhado de vidro não atira pedras no telhado do vizinho.”
“Quem semeia vento colhe tempestade.”
“Quanto mais conheço o homem, mais eu gosto do meu cão.”
Não quero brigar, não tenho telhado de vidro, adoro ventos e tempestades, e lamentavelmente, no momento, não tenho um cão. O que não quer dizer que a meu ver o ser humano já não tenha ultrapassado todos os limites.
Ei você aí, dá para pelo menos respeitar os membros da sua família?  O que ganha destilando tanto veneno? Por que tanta amargura?
O papo é direto e objetivo, destinado para aquelas pessoinhas que se acham no direito de julgar o próximo e de sair impunes. Tenham cuidado ao jogar merda no ventilador
Existem tantas coisas preocupantes acontecendo no planeta, gostaria de saber o que leva uma pessoa a atacar deliberadamente outra por causa de borboletas.
Borboletas? É isso mesmo que vocês leram.
Quem me conhece sabe que amo toda e qualquer manifestação da Mãe Natureza,  que a respeito e admiro.
Eu gostaria de poder enumerar as atrocidades que o ser humano comete todos os dias contra o reino animal. Não sei ao certo quantas espécies já foram extintas nem quantas centenas estão em perigo de extinção.
Muitos são mortos por sua carne, alguns por suas peles, por suas penas, por pura diversão, etc. Os motivos e o número de cadáveres são ilimitados.
Não vou nem falar dos que são usados para entreter os humanos, presos em Zoológicos, circos, jaulas, viveiros, gaiolas, atados a correntes, confinados em casas, apartamentos, etc.
Não quero dar uma de santa, pois infelizmente sou carnívora, e tenho uma ave que ganhei de um dos meus filhos, que foi comprada em um criatório e que é minha filhota amada.
Parto agora para o tema delicado e importante como as cerimônias de casamento.
Se vocês procurarem na Internet, verão que existe uma prática de liberação de borboletas durante as cerimonias de casamentos. Isso já é uma tradição nos EUA e Canadá há décadas, existindo por lá inúmeras fazendas que as criam, isso sem falar nos inúmeros eventos em que elas são utilizadas. A coisa vai de nascimentos a funerais. Quando eles têm alguma comemoração soltam borboletas.
Durante séculos a tradição foi jogar arroz nos recém-casados, mas aos poucos isso está sendo abolido, porque descobriram que várias espécies de aves tem o aparelho digestivo bloqueado quando elas comem arroz cru, vindo posteriormente a falecer.
O que eu sei é que no Brasil já existe uma fazenda que cria borboletas e que as enviam para todo o país. São transportadas de avião, em pequenas caixas furadas, no compartimento de carga especial que é refrigerado e depois são soltas durante a cerimonia.
Posso dizer duas coisas, em primeiro lugar que o efeito é de pura magia, pois elas parecem fadinhas voando e abençoando os noivos, e em segundo lugar fica a pergunta: e depois?
Eu penso que o uso das borboletas não dá o direito a ninguém de ser sarcástico, de julgar as noivas e muito menos de proferir ofensas tais como: cruel, idiota, bosta de noiva, parente de vampira que cria garras de noite, sangra pelos olhos vermelhos e pelos caninos afiados.
  Poupem-me de tanta hipocrisia! 
  Se olhem no espelho pelo amor de Deus!























































































































































quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Que burrice a minha!


Tem alguém preocupado com a Praça Olímpica, com a Buganvília vermelha que mataram ou com o Ipê amarelo?
É óbvio que não, esses temas não significam nada em comparação com o que estamos vivendo hoje no país. Mas não queria  mergulhar no lamaçal em que nos encontramos e muito menos correr o risco de ficar atolada.
Teresópolis é só um pontinho no mapa, uma gotinha que deságua timidamente no Oceano.
Quem sou eu?
 Ninguém
De que vale a minha opinião no meio de 220 milhões de brasileiros?
De nada
 Quem somos nós em relação aos países de primeiro mundo?
Melhor nem cogitar qualquer tipo de comparação, pois sobressaímo-nos, para variar e negativamente.
Descaso, omissão, corrupção, impunidade e desonestidade  entre outras, são as palavras que retratam a nossa realidade.
Lamas! Somos banhados diariamente por uma variedade enorme de lamas e com certeza nenhuma delas é medicinal.
Querendo ou não estamos nos chafurdando, afundando no que parece uma maldita areia movediça.
Um tsunami de lama tóxica derramado por mineradoras destruiu a cidade de Mariana, o Rio Doce e desceu devastando tudo o que estava no caminho.  Quantas pessoas morreram? Quais são as verdadeiras dimensões deste desastre?   Qual é a extensão? Nem o Ministério do Meio Ambiente tem noção. Ninguém diz nada. Nossas “otoridades” são o máximo!
Senado? Congresso? Políticos?
 Nãoooooooooo... Que lamaçal!
 Não me lembro do autor do seguinte pensamento: “Não posso falar, se eu falo, eu penso, e se eu penso, eu choro”.  Neste momento diria: Não posso falar, se eu falo, eu penso, e se eu penso, vou presa ou internada no manicômio.
Economia ladeira abaixo, juros ladeira acima.
Desemprego ladeira abaixo, violência ladeira acima.
Direitos do cidadão ladeira abaixo, deveres do cidadão ladeira acima.
Não tenho preparo físico para subir e descer tantas ladeiras.
E por falar em preparo físico, como é tratada a Saúde?
Depende se eu quero morrer lentamente ou rapidamente. Lentamente, uso o meu plano particular de saúde e rezo para encontrar um médico na especialidade que preciso, em uma data anterior a seis meses. Rapidamente?  Vou para um hospital público com carteirinha do INSS. Morro de susto só de ver o tamanho da fila, quilômetros de comprimento  para agendar um atendimento que pode acontecer daqui a um ano, quem sabe dois.
É para surtar, nem mais, nem menos. E por falar em surto alguém ouviu falar em Aedes aegypti, dengue, chikungunya ou zica?
Esse tal de Aedes aegypti é só um mosquitinho, mas que faz um estrago medonho. Nem o governo, nem a sociedade, conseguem dar cabo dele. Deve ser porque ele está por aqui há pouco tempo, apenas quatro décadas.
O mal que ele pode fazer a saúde? Tudo depende, se a dengue for hemorrágica, fodeu, morte quase certa. Se o danadinho do mosquitinho estiver transmitindo  zica e você estiver no começo da gravidez, fodeu também, seu filho provavelmente nascerá com microcefalia.  Em 2014 foram 174 bebês nascidos com microcefalia, até a presente data são mais de 1200 bebês.
Brincadeira?
 Verdade!
Tem alguém interessado nestes dramas?
Está todo mundo de saco cheio de tanta conversa fiada.
Poderia continuar, mas já que não posso fazer nada para melhorar a situação em que nos encontramos, prefiro me alienar cuidando do meu jardim. 
Pai dê-me paciência e muita sabedoria, porque a coisa está calamitosa por estas bandas.
Grata

Ps: Por que os palavrões? Gírias? Porque gosto deles e pronto. Quanto aos erros de português também fazem parte do meu repertório. Caso você não suporte nem um, nem o outro, não leia o que escrevo. 



sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Praça Olímpica! O quê? Onde?




Querida amiga,
Triste notícia,  realmente lamentável. Quanta crueldade!
Sinto muito por terem arrancado sem piedade e sem constrangimento, a gigante Buganvília que vivia abraçada a sua pérgula na praça.
O Ipê ainda está lá? Espero que sim, a lembrança dele coberto de flores parecendo um sol  aquece a minha alma.
Novos tempos! Tantas coisas boas se foram, tantas outras ainda irão.
Sempre quis viver em uma ilha deserta. Aqui estou! Não é bem a ilha que sonhei, pois falta o mar, mas  fiz da minha casinha branca o meu paraíso.
Por momentos gostaria de ser cega, surda, muda e insensível.
É muito triste ver como transformam o planeta em algo inabitável, irreconhecível.
                                                                                      Beijos. Vivi


Só para ilustrar ponho algumas imagens de Buganvílias e Ipês.








Que praça?

A Praça Olímpica!

Esse nome me remete a Jogos Olímpicos, a integração de países por intermédio dos esportes, mobilização de bilhões de pessoas do mundo inteiro independente de credo, raça ou cor.
Em Teresópolis o significado é outro e não tem nada a ver com praça nem com Olimpíadas.
Nossa Praça Olímpica está isolada por tapumes desde março de 2014. A obra fazia parte de um projeto de melhoria da Prefeitura que ficaria pronta em cinco meses.
PRONTA para a época da Copa do Mundo de 2014?
Qual é o custo para os cofres públicos?



Essa será a nossa nova praça?

Estamos no fim de novembro de 2015, os tapumes estão intactos e no local não há  nem sinal de obra.
Inaugurada em 1957, inicialmente com o nome de Praça Luiz de Camões, passou por diversas fases. Primeiramente foi uma área de lazer ajardinada, com ringue de patinação e quadra esportiva. Depois, para torná-la mais atrativa, construíram um parquinho de diversões para crianças, alguns bancos de concreto, mesas de pingue-pongue, o ringue de patinação foi transformado em quadra de basquete, construíram o Centro de Informações Turísticas e banheiros. Esqueci alguma coisa? 
Localizada no centro da cidade passou a ser palco de eventos, como festas e shows, isso desde que não chovesse muito e o Rio Paquequer não transbordasse, pois nesse caso ela virava uma piscina de água fedorenta e podre.
Quando a conheci já estava em sua pior fase, esburacada, sem manutenção, mal iluminada, servindo de moradia para pessoas desfavorecidas, “ladrões de carteiras”, traficantes e drogados. Um verdadeiro perigo! Passar por ela de noite? Nem pensar.
Não me meto em política, não cito nomes, não falo na confusão de projetos, nem em prazo de entrega, não digo o nome da construtora e muito menos os valores.
Espero que a obra seja concluída com tudo o que prometeram, que a praça volte a ser um lugar seguro e de recreação para qualquer cidadão da cidade. Mas, por favor, não toquem nas árvores.
Alguém disse que ela finalmente ficará pronta no mês que vem (dezembro de 2015).
Aguardo ansiosa e você?




 



segunda-feira, 9 de março de 2015

Desabafo

Indignação! Nojo! Raiva! Pena!

Quanto mais eu vivo, mais esses sentimentos se fazem presentes para com os seres humanos.
Serei curta e grossa! Esse é o único jeito de me comunicar quando estou irada, não meço as palavras e muito menos os palavrões.
Agora passo a contar o que me aconteceu hoje de tarde no Hospital São José, tido como referência em Teresópolis.
Uma perguntinha, alguém já fez um exame que atende pelo nome de colonoscopia? A primeira vez que tive que fazê-lo foi em 2012, retiraram dois pólipos e o médico avisou-me que por precaução teria que repetir o excomungado exame todos os anos.
Depois de pular dois anos, no começo de janeiro, me enchi de coragem e decidi marcar. Só consegui horário para hoje, três meses depois. Não pensem que foi pelo SUS não, pois tenho um plano particular, que os meus amados filhos pagam pra mim.
O exame em sí não tem nada de complicado, não dói absolutamente nada, pois o paciente é dopado antes e nem a cara do médico ve. Agora a véspera e o dia do dito cujo, prefiro não comentar.
Fiz tudo direitinho como tinha que ser, amarguei o que tinha que amargar, mas por motivos alheios a minha vontade cheguei com 10 minutos de atraso, repito cheguei DEZ MINUTOS ATRASADA. E entre as minhas idas e vindas ao banheiro do Hospital o médico que é responsável pelo exame mandou me avisar que não o efetuaria porque eu tinha chegado atrasada.
Como dizia um amigo meu quando perdia o controle: Caralhos me mordam bocetas me devorem. Este cidadão acabara de pisar em meus direitos e eu não repetiria o preparo para o exame nem fodendo.
Emputecida e já com meu sangue ítalo-hispânico borbulhando nas veias, falei para que todos ouvissem: O que é que você está me dizendo? Vocês podem demorar para atender as senhas, os médicos podem se atrasar quantas horas querem, podem remarcar as consultas e exames ao seu bel prazer e porque eu chego com um atraso de 10 minutos ele não vai me atender?
Neste instante explodi, rodei a minha baiana, a minha cigana e qualquer outra com saia rodada. Sentada estava, sentada fiquei, mas acredito que até a madre superiora deve ter ouvido meus brados: Dei uma porrada no balcão e afirmei: ELE VAI FAZER SIM. Pode voltar e falar com ele que ele vai fazer o meu exame porque eu não vou repetir esse preparo outra vez.
Qual foi a resposta do médico: Não.
É claro que nisso já estavam todos me olhando, caguei pra eles e continuei a minha batalha.
Aí tive que usar de artifícios que eu não gosto, mas fui forçada, então lá fui eu com meu discurso inflamado mostrando as minhas credenciais. Fui casada com o Dr. X, sou mãe do Dr.Y e do Dr.Z que trabalham na casa e ele não vai me atender?
A guria, secretaria do médico ia e vinha qual bola de ping pong. Ele disse que não vai fazer e acabou.
Puta que pariu! Nisso as atendentes, os pacientes, acompanhantes... todos com cara de babacas, seus olhos arregalados, provavelmente pensando essa mulher é maluca.
Virei-me e olhando um a um, disse no mesmo e alto bom som: É POR ESSAS E OUTRAS QUE ESTÁ TUDO UMA MERDA NESTE PAÍS, NINGUÉM RECLAMA PELOS SEUS DIREITOS.
Continuei a falar com a atendente; Chama o diretor, o responsável, a madre superiora, o bispo, o Papa, não me interessa, chama o responsável, eu quero falar com o responsável desta merda.
Mandaram-me para a ouvidoria, o Tavinho foi pra mim, pois eu não conseguia mais andar.
Nisso eu liguei para um dos meus anjos protetores, Dr.BrunoToledo, e ele desde seu consultório em Magé tentou me ajudar, mas o cidadão em questão continuava irredutível. Que filho da puta!
Nisso me chamaram da ouvidoria, lá me aguardavam quatro funcionários, super educados, dizendo que o exame não seria realizado, tentaram encontrar outro lugar que fizesse o exame e para a surpresa de todos só o cidadão em questão faz este exame aqui.
Tudo bem, ele não vai fazer! Eu quero uma declaração por escrito, contando tudo o que aconteceu aqui hoje, com a assinatura e o CRM do médico, porque se alguma coisa me acontecer eu entro com um processo contra o Hospital e contra ele, além do que, ao sair daqui vou direto prestar queixa do serviço na UNIMED.
Para a minha tristeza a bateria do meu celular acabou. A esta altura queria falar com meu filho e ir para o Rio fazer o exame.
Eu já tinha perguntado sobre meu outro anjo protetor Dr.Eduardo Quintanilha e alguém tinha respondido que ele não estava de plantão.Tornei a perguntar e me disseram que ele estava sim, pedi para que o chamassem e ele sempre solícito veio me ver aonde eu estava. A esta altura eu já tinha chorado baldes, minha pressão tinha subido, uma merda. Ele entrou na sala eu expliquei o que estava acontecendo e ele me disse o seguinte: Eu não conheço esse médico, mas vou lá falar com ele. Fica calma, eu vou falar com ele.
Foi o que fez, e junto com ele foi uma das funcionárias da ouvidoria.
Não demoraram muito eles voltaram dizendo que o médico faria o exame.
Agora, já em casa, mais tranquila ficaram perguntas que não querem calar e são as seguintes:
Por que tanta intransigência?
Por que certos profissionais que tem o direito adquirido de usar o Dr. antes do nome, são tão desumanos?
Por que eles esquecem do juramento que fizeram?
Eu consegui porque luto pelos meus direitos como uma LEOA.
O que acontece com as pessoas humildes deste país?
Quem luta por aqueles que precisam de qualquer tipo de atendimento médico?
Muito obrigada pelo carinho, pela atenção Dr. Bruno Toledo e Dr. Eduardo Guarilha. É bom demais saber que tenho dois anjos com os quais eu posso contar e ver que vocês são humanos.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Falta de assunto?


 
Quem?

 Eu?

Lamento por quem pensa assim ao meu respeito, pois demonstra que não me conhece.

No geral eu não dou a mínima para o que pensam de mim, mas como se trata de uma pessoa que eu amo, e muito, vou tentar abrir seus horizontes.

A fibromialgia me impossibilita de muita coisa, mas em contrapartida me ensina outras tantas.  Estou mais sensível do que era e isso tem seu lado positivo e negativo. O positivo é que consigo ver a beleza até em uma poça de água da chuva, o negativo é tenho que me defender mais do mundo e dos seres humanos, pois pequenas coisas podem tomar proporções enormes e me magoar muito.

Criei minha redoma, sou flor de estufa, não posso sentir muito frio, nem muito calor. Tudo tem que ser controlado, a luz, a água, os ventos...

Mas nesse que parece ser um pequeno mundo, encontrei muita riqueza.

O que me cerca não tem fim.

No meu novo ritmo lento de caminhar tenho tempo para olhar e dar valor ao que me cerca de outra maneira.  Minha nova casa, meu jardim, as montanhas que me cercam neste paraíso, meus queridos irmãos, meus poucos amigos, minha humilde e amada máquina fotográfica que me permite registrar a natureza e outras coisinhas.

A internet então, foi uma descoberta fantástica  para mim, com uma leque de opções infinitas. O Skype, minhas pesquisas no Google, as pessoas com as quais me comunico no Facebook são de uma riqueza extraordinária, há muitos seres iluminados postando mensagens e imagens maravilhosas, do mundo inteiro.

Através do face pude me reaproximar de ex-alunos, acompanhar suas trajetórias, ver suas lutas e suas vitórias. Nossa sinto tanto orgulho de ver como eles cresceram LINDOS.
 

 Lógico que de vez em quando aparecem algumas coisas com as quais eu não concordo, mas aí está uma riqueza imensa, a divergência de opiniões é uma coisa boa, eu não sou dona da verdade, e neste território somos LIVRES para nos expressar e para desligar tudo quando cansamos.

Ah! Eu também gosto muito de alguns joguinhos, não posso negar.

Existem “coisas” que eu sinto falta, meus filhos, minha memória e falta de concentração, os brancos, a dificuldade de falar, meu trabalho, minha independência, a minha casa onde vivi por trinta anos, havia muita “coisa” nela...

A minha doença me virou do avesso, me mostrou que NADA me pertence e que eu pertenço a tudo.

Logo eu só tenho que agradecer a todas essas PESSOAS e coisas maravilhosas que hoje fazem parte da minha vida.

Quanto ao tema “falta de assunto”, quem sofre disso é quem vive se preocupando com a vida alheia, fazendo fofocas, julgando as pessoas pelas etiquetas das roupas que usam ou pelos carrões tem.

Muita paz, luz e um beijo no coração.

Viviana MOREIRA.

 

 Ps.: Como sempre, desculpem os erros de pontuação e de português que já são a minha marca registrada.