domingo, 20 de maio de 2012

Quando não?


Distúrbios no mundo árabe? Líbia, Síria, Iêmen... Quando não?

Judeus e palestinos. Israel, Irã... Quando não?

Terremotos na Itália e no Japão. Quando não?

Trens descarrilam, ciclistas são atropelados, o índice de motociclistas que morrem ou ficam aleijados aumenta descontroladamente... Quando não?

 Chove um pouco a mais do esperado e temos enchentes para todo lado, prédios e casas desabam, moradores ficam soterrados... Quando não?

Tiroteios, ataques suicidas, bombardeios, explosões, atentados de todo tipo, em qualquer lugar, com vítimas de qualquer idade, credo ou raça... Quando não?

O Paquistão, anualmente exibe o número extraordinário de aproximadamente quatrocentas mulheres e crianças desfiguradas, com ácido, por seus maridos ou parentes.





 Novidade? Não, essa é uma prática e comum entre os mais ignorantes.

Que merda é essa?

 As causas: um pedido de casamento negado, uma suspeita de adultério, ciúmes entre esposas de um mesmo marido, ou um pedido de divórcio gera este tipo de ataque.

Nada há que possa justificar tamanha agressão.

Qual será a punição para roubo, corrupção e crimes hediondos, por exemplo?

E se uma mulher é estuprada? Provavelmente ela é a culpada, quem mandou nascer mulher.

Está tudo certo, é só o homem na corrida da superação de sua capacidade criativa de torturar o próximo até a morte. Simples assim.

As pessoas vão se acostumando com as imagens da violência e no fim tudo vira parte do cotidiano. Está tudo bem!

Um pai de família desempregado e faminto é morto por roubar um pacote de biscoitos. Isso pode!

Ficar indignada, revoltada, chocada... Isso não pode! É ridículo.

Logo, fica aqui o meu constrangimento por ser uma pessoa ridícula, por ainda me revoltar e ficar indignada.

Desculpas!

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